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IDOSOS




Recente pesquisa divulgada na Rússia mostrou que os idosos do país estão se sentindo cada vez mais dispostos e saudáveis, como demonstram os idosos da foto, que praticam ioga na academia “Estilo de vida saudável” em Stavropol, na Rússia.



Pesquisa foi realizada com pessoas na faixa etária superior a 65 anos e concluiu que muitos destes idosos se sentem úteis e plenamente capacitados a continuar trabalhando para o seu próprio bem-estar, para ajudar suas famílias e para prestar sua colaboração ao desenvolvimento econômico do país.
Os sexagenários e septuagenários ouvidos pela pesquisa disseram que só vão se considerar realmente idosos quando chegarem aos 80 anos.

                                              Faculdade para Idosos

Uma universidade para aposentados foi aberta na cidade de Kirov (Rússia), em outubro de 2011. A data foi escolhida para coincidir com as comemorações pelo Dia Internacional das Pessoas Idosas.
Na época, anunciou que a nova instituição iria oferecer cursos de Psicologia e Artes, e também Informática, para os aposentados aprenderem a usar a internet e, em especial, os sites de relacionamentos, com os quais consigam manter contato com os filhos que vivem em outras regiões russas ou em outros países.
Idosos de Kirov em atividade de lazer. Ainda este ano a terceira idade local vai ganhar uma universidade
Segundo o Ministério da Educação, a Rússia tinha instituições de ensino superior para alunos da terceira idade funcionando em mais de 30 regiões. Essas instituições permitiriam que os idosos se sintam úteis e tenham vida saudável.

LGBT

As pessoas LGBTI na Federação Russa enfrentam desafios legais e sociais não experimentados por pessoas que não são LGBT. As leis afirmam que a atividade sexual consentida e em privado entre adultos do mesmo sexo foi despenalizada em 1993, com uma idade de consentimento de 16 anos. No entanto, existem leis de "propaganda" que pode punir com multas ou prisões, com execuções toleradas. Na Chechênia, que é parte da Rússia, pessoas LGBT podem sofrer torturas, castigos corporais, assassinatos, trabalho forçado em um campo de concentração ou multas. Casais do mesmo sexo e famílias chefiadas por casais do mesmo sexo não são elegíveis para as proteções legais disponíveis para casais de sexo oposto e, atualmente, não há leis que proíbam a discriminação em relação à orientação sexual. As pessoas transgênero podem mudar seu gênero legalmente após a cirurgia de redesignação sexual, no entanto, atualmente não há leis que proíbam a discriminação em relação à identidade ou expressão de gênero e leis recentes podem discriminar os residentes transgêneros. A homossexualidade foi desclassificada como doença mental no país em 1999 e, embora gays e lésbicas tenham permissão para servir abertamente nas forças armadas, existe uma política não oficial semelhante ao "Don't ask, don't tell", que vigorou nos Estados Unidos até 2010.


ÉTNICA

Os russos começaram a ser reconhecidos como um grupo étnico distinto no século XV, quando eram conhecidos como russos moscovitas, durante a consolidação da Moscóvia como potência regional. A distinção deles do antigo povo rus', e das populações ocidentais que se tornaram os modernos bielorrussos e ucranianos.

Alguns etnólogos sustentam que os russos eram um grupo eslavo distinto mesmo antes da época da Rus de Kievan. Outros acreditam que a característica distintiva dos russos não é antes de mais nada sua separação dos rus ocidentais, mas que os russos são a mistura de eslavos orientais com tribos não-eslavas. No entanto, a origem dos povos eslavos é um assunto onde não há consenso.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

No final de outubro, usuários russos do Facebook compartilharam em massa a história da menina Macha, de 7 anos, que foi alvo de discriminação em uma escola por ser portadora de síndrome de Down. Os pais de colegas em uma escola de Moscou exigiram que a foto de Macha fosse excluída de álbum de fotos da classe. Mas este não é um caso isolado no país.
Vivem atualmente na Rússia quase 13 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, entre as quais mais de 604 mil crianças. Porém, segundo estudo recente do Centro Nacional de Pesquisa de Opinião Pública , quase 70% dos entrevistados acreditam que ainda existam no país condições nem oportunidades iguais para essas pessoas.
O mesmo levantamento constatou também que cerca de 17% dos russos com filhos e netos menores não concordam que crianças deficientes estudem na mesma classe de seu filho ou neto. O problema não se restringe, porém, ao ambiente escolar.


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